Rua calma. Pouco movimento. Tranquila.
Uma mulher segue seu caminho.
Num trecho, a rua fica deserta
A mulher caminha em linha reta
Tranquila. Calma em seus movimentos.
De repente, desperta dos seus concentrados devaneios
Acelera os passos. Muda a postura. O ritmo do pensar
Caminha desesperadamente. Quase a correr
Sem olhar para trás. Como se fugisse de um monstro
Arrisca a olhar com o canto do olho.
Mas não para. Nem desacelera.
Enxerga duas sombras. O coração ameaça a ser ouvido
Num ato de coragem, olha pra trás, pulsante
Um senhor atleta segue seu ritmo. Segue seus passos
E surge atrás dela. Consegue ultrapassá-la. Ufa. Que alivio.
Pensei que fosse minha hora...
Desabafa. Respira. Suspira.
E volta relaxada a mergulhar em seus devaneios.
sábado, 25 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
"Terra em Mar..te"
Teria
Mar
Teria
Ar
Teria
Lar
Teria
Artéria??
Teria
Terra
Ter Ria
Teria
Arte
Teria
Face
Terá
Guerra??
Terá
Morte
Teria
Sorte
Teria
Era
Terá
Fera??
Mar
Teria
Ia
Iria
Ter
Teoria
Terá
Lugar
Terá
Matéria??
Nada
Terá
Erro
Teria
Ri acho
Terá
Lá
Será??
Mar
Teria
Ar
Teria
Lar
Teria
Artéria??
Teria
Terra
Ter Ria
Teria
Arte
Teria
Face
Terá
Guerra??
Terá
Morte
Teria
Sorte
Teria
Era
Terá
Fera??
Mar
Teria
Ia
Iria
Ter
Teoria
Terá
Lugar
Terá
Matéria??
Nada
Terá
Erro
Teria
Ri acho
Terá
Lá
Será??
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Tempos...
Às vezes lento
Outras, veloz
Mas nunca para
Ou volta
Às vezes...paramos
Ou voltamos no tempo
Às vezes, um pouco mais de tempo
É tudo que precisamos
E pedimos que passe devagar
Fazemos planos ao longo dos dias
E com eles, anseios dissipam-se
Outras vezes, atropelamos seu desenrolar
Trocamos seus passos
Queremos que seja mesmo fugidio
Aceleramos ritmos e convenções
Ao encontro de momentos feito sorvetes
E transporta num instante ao mesmo tempo em que encanta...
Outras, veloz
Mas nunca para
Ou volta
Às vezes...paramos
Ou voltamos no tempo
Às vezes, um pouco mais de tempo
É tudo que precisamos
E pedimos que passe devagar
Fazemos planos ao longo dos dias
E com eles, anseios dissipam-se
Outras vezes, atropelamos seu desenrolar
Trocamos seus passos
Queremos que seja mesmo fugidio
Aceleramos ritmos e convenções
Ao encontro de momentos feito sorvetes
E transporta num instante ao mesmo tempo em que encanta...
domingo, 29 de agosto de 2010
Labirintar...
Tudo é mistério. As interrogações continuam depois de milênios e gerações.
Religião deveria ter a finalidade de "confortar". Nunca de aprisionar ou "alienar" visando fins lucrativos.
Por mais bonita que seja a ideologia..cada religião defende com "unhas e dentes" a sua "versão" de mundo, da vida..Assim como cientistas, teólogos, biólogos, filósofos, o homem do campo, estudantes.Com tamanha variedade de "interpretações" acerca da vida..ainda sinto um vazio enorme em tais explicações. Mas vamos com fé.
Quem sabe a prioridade não seja o "achar a verdade" e sim..o procurar? Só assim, guiado pela abençoada curiosidade humana, o ser terá impressão de segurança das coisas à sua volta, além de se distrair pelos caminhos "impostos".
Religião deveria ter a finalidade de "confortar". Nunca de aprisionar ou "alienar" visando fins lucrativos.
Por mais bonita que seja a ideologia..cada religião defende com "unhas e dentes" a sua "versão" de mundo, da vida..Assim como cientistas, teólogos, biólogos, filósofos, o homem do campo, estudantes.Com tamanha variedade de "interpretações" acerca da vida..ainda sinto um vazio enorme em tais explicações. Mas vamos com fé.
Quem sabe a prioridade não seja o "achar a verdade" e sim..o procurar? Só assim, guiado pela abençoada curiosidade humana, o ser terá impressão de segurança das coisas à sua volta, além de se distrair pelos caminhos "impostos".
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Um outro alguém (Texto enviado por amigos)
Minha mente voa não sei o que falar
Só tenho um sorriso vazio para mostrar
tranqüilidade transpareço
o mesmo é a solidão
Medo da vida eu tenho
E muita, muita desilusão.
Sou fraco às vezes patético
Sou ser humano a desabrochar
Quero tudo “E QUERO”
E não venha me questionar
Tenho medo da vida
Das coisas mudarem
De conhecer pessoas
Que possam me machucar
Quero me apaixonar não consigo
Apenas por ela tenho afeição
Quero viver é impossível
Quero dizer sim, e só ouço não
Tenho tudo na vida e nada a oferecer
Se ao menos tivesse ele meu mundo estaria inteiro
Mas só tenho a vida
E ele para me consolar
Mas não quero amante e nem amigo
Nem muito menos um ombro pra chorar
Quero alegria e felicidade
Um futuro bem melhor
Quero gritar os meus medos
Sair dessa prisão
Se eu der o primeiro passo
Logo vem a escuridão
No caminho a alegria é amante da solidão
Aisa Sacramento
***Texto enviado por VALÉRIA: uma amiga e tanto!
Só tenho um sorriso vazio para mostrar
tranqüilidade transpareço
o mesmo é a solidão
Medo da vida eu tenho
E muita, muita desilusão.
Sou fraco às vezes patético
Sou ser humano a desabrochar
Quero tudo “E QUERO”
E não venha me questionar
Tenho medo da vida
Das coisas mudarem
De conhecer pessoas
Que possam me machucar
Quero me apaixonar não consigo
Apenas por ela tenho afeição
Quero viver é impossível
Quero dizer sim, e só ouço não
Tenho tudo na vida e nada a oferecer
Se ao menos tivesse ele meu mundo estaria inteiro
Mas só tenho a vida
E ele para me consolar
Mas não quero amante e nem amigo
Nem muito menos um ombro pra chorar
Quero alegria e felicidade
Um futuro bem melhor
Quero gritar os meus medos
Sair dessa prisão
Se eu der o primeiro passo
Logo vem a escuridão
No caminho a alegria é amante da solidão
Aisa Sacramento
***Texto enviado por VALÉRIA: uma amiga e tanto!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Profundezas...
sábado, 17 de julho de 2010
RevelAÇÕES GenÉTICAS...
Paulinho, meu irmão do "meio", na época com seus 9 anos, perguntou ao nosso pai Wilson, uma certa noite lá em casa, sobre um estranho inseto. Quis saber o que era aquele "bicho" e se mordia. Painho respondeu a ele que era um grilo e não mordia. Atraía dinheiro.
Paulinho ficou pensativo e foi dormir. Na manhã seguinte, ao chegar do trabalho, meu pai levou um susto: Era tanto grilo pulando pela casa que ficou sem entender nada..vieram de onde?! Logo aparece Paulinho correndo na direção dele, gritando: PAI AGORA VAMOS FICAR RICOS!!!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Acordo "Flechado"...
"Descobriram" o Paraíso
Cobriram de cinzas
Acolheram a curiosidade
Trocaram intimidades
"Descobriram" os Índios
Cobriram de joías
Vestiram de pudor
Aprisionaram essências
Índios "descobertos"
Despidos de ganância...
Intenções selvagens
Encobertas em seda
Colheram riquezas
Esgotaram fontes
Feriram frutos
De sementes ainda hoje
Resistentes!
Cobriram de cinzas
Acolheram a curiosidade
Trocaram intimidades
"Descobriram" os Índios
Cobriram de joías
Vestiram de pudor
Aprisionaram essências
Índios "descobertos"
Despidos de ganância...
Intenções selvagens
Encobertas em seda
Colheram riquezas
Esgotaram fontes
Feriram frutos
De sementes ainda hoje
Resistentes!
sábado, 3 de abril de 2010
ReAções..
sexta-feira, 19 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
AnFÉteatro: Suor de Lágrimas..
O dia mal amanhece...
Homens, mulheres e crianças
Fiéis a promessas do paraíso
Levantam-se de suas camas
Ausentam-se de suas casas
E seguem o caminho
Em busca da "Fé"
O sol ainda desperta
E o auditório já lotado vira "templo"
Todos procuram o seu lugar
Nas inúmeras cadeiras do salão
Enfiados no templo
De costas pra luz do sol
Ouvem palavras, ensinamentos
Em forma de gritos e ecos
E performances teatrais
Que vêm de um "senhor"
Bem vestido, boa postura
Aquele humano profere palavras divinas
Deduz uma solução para todos
Fruto de mais uma interpretação...
E mesmo assim assegura
Diante de todos os mistérios universais
A salvação no aqui, a garantia no além
Talvez a reflexiva paz interior
Que impulsiona adiante ações grandiosas
Vá de encontro
Às sessões "purificadoras"
Nesse reino da adrenalina instintiva
Onde esgota até a última gota
Do suor, vício do corpo
Da lágrima, prisão da alma
Além das dores
Levam também um pouco mais nos bolsos e bolsas
E uma esperança talvez sábia...
Diante desse mundo tão alienado de "razão" e estupidez.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Reflexos de Oração..
Diferente das quais decoramos
É quando paramos
E ouvimos nosso silêncio
É aquela conversa sincera
Espontânea
Que vem por um motivo
Alguma razão
E revela muito sobre nós...
Esse tipo de oração
Que pouco estamos habituados
Serve como um espelho
Um refúgio
Fusão da alma
E do corpo
Santuário de energias
Canto consolador
Passa muito tempo
Até "sabermos" quem somos...
Fugindo de nós mesmos
Distante desse encontro
E quando acontece
É tão intenso
Que por uns instantes
Nos perdemos
Mas com o tempo
Sentimos, inebriados
Que o ar é vida
Que somos mistérios!
Foto: Ana Carla Lima
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