Homens e máquinas são falhos. A ciência, também, pode falhar. Tais expressões tornam-se muito mais “claras” após a notícia da “visita” prevista do já inativo satélite americano “Uars” em nosso planeta Terra. Situações como essa sempre aconteceram. Não é de hoje. Porém, na maioria das vezes, ao entrar em contato com a atmosfera, essas máquinas se desintegram. E como a maior parte do planeta é formada por água, os fragmentos de satélites caem com maior freqüência no mar ou em áreas não “habitadas”.
A mídia anuncia, porém, que dessa vez, é mais fácil ser “presenteado” por alguma peça do satélite do que ganhar na loteria. Consolador? Sensacionalismo? Vamos torcer para que seja mais um dramalhão midiático. O que é diferente de concordar com essa previsível postura da mídia de ofuscar os “verdadeiros” problemas.
Apesar do alerta, é inevitável não questionarmos alguns pontos da nossa existência, da nossa atualidade. A metalinguagem presente na dinâmica da relação criador – criação nos inspira a muitas reflexões e até confunde. São vários paradoxos e mistérios que, ainda hoje, povoam nossa mente: Criador do universo? Criador do criador? Criação do universo? Ausência de criador? Autocriação? Pode ser que nessa aparente “confusão cósmica” traços da própria essência do equilíbrio, formação e contradições do universo estejam presentes.
Estamos tão desconfiados com o que acontece no mundo que pensamos: “Será que é verdade a queda desse satélite?”, Qual será o interesse estrangeiro agora? Alguma nova onda para disseminar vírus, surpresas desagradáveis, doenças, seres nocivos, destruição, malefícios? Novas tecnologias elaboradas para tentar copiar, roubar, “imitar” detalhes das preciosidades, originalidades, recursos e riquezas do nosso paraíso? Fantasias e possibilidades, realmente, perdem-se na fronteira e nos roteiros da nossa vida real.
O mais interessante é constatar em meio a tanta ausência de certezas, essa mania que temos de “segurança”. Torcemos para que a lei da gravidade nunca falhe... Mesmo sem entender direito como isso “funciona.” Nem passa pela nossa cabeça que corpos celestes estranhos colidam com nosso planeta.
É engraçado imaginar que estamos vagando no espaço, girando, passeando no Universo, dançando conforme a valsa do mundo, dos astros, e mesmo com todo avanço e espetáculo das mais exuberantes tecnologias estamos totalmente desprotegidos, a mercê do acaso, quanto a possíveis colapsos, colisões, impactos fulminantes e visitas indesejadas desses perigos. Qual segurança o progresso garantirá? Quais certezas além da real vulnerabilidade e ameaças constantes à vida?
Por outro lado, podemos nos orgulhar de podermos ser avisados a respeito das catástrofes com certa antecedência... Em meio a tantas dúvidas, isso já é um progresso. Mesmo com tantas hipóteses, alguns fatos não podem ser banalizados. A exemplo da freqüente poluição sideral realizada pelas máquinas, enviadas por estudiosos e ambiciosos, o conhecido “lixo espacial”, e a insegurança quanto ao retorno (ao nosso planeta) das sucatas perdidas no espaço.
Pode até soar como ignorância ou ingratidão diante do monstruoso progresso e “arsenal” da ciência tecnológica em busca dos entendimentos da existência através de estudos minuciosos da rotina cósmica, mas não podemos nos tornar reféns das máquinas.
Responsabilidades precisam ser consideradas, planejamento e rotas estratégicas devem ser melhor estudadas visando maiores controles nos resultados. Pesquisas são bem vindas, porém os cuidados com o universo são cruciais. Presente, Passado, Futuro? Talvez esses significados não façam tanto sentido no espaço. Uma busca ao conhecimento espacial sem danos, sem prejuízos, sem poluição? Seria isso, realmente, ficção cientifica?
Para quem vive torcendo para ver uma estrela cadente por alguns instantes no céu ou avistar alguma nave espacial, a procura de algum tipo de interação/comunicação além-humana, não se assuste, ou melhor, assuste-se caso encontre destroços dessa “natureza”, pois a única certeza que eles têm é de que você realmente pode ser o escolhido.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
SimboLogia
Simbologias inspiram
Simbologias confundem
Simbologias incentivam
Simbologias iludem
Simbologias consolam
Simbologias aprisionam
Simbologias renascem
Simbologias exterminam...
Simbologias confundem
Simbologias incentivam
Simbologias iludem
Simbologias consolam
Simbologias aprisionam
Simbologias renascem
Simbologias exterminam...
sábado, 18 de junho de 2011
Ondas Vivas...
Algumas lembranças na vida
Emergem tão intrigantes
Feito retrospectivas...
De um fim de festa
Bem badalada
Feito retrospectivas...
De uma polifonia de vozes
Que ecoam ao despertar de uma fantasia
Ou de um pesadelo
Feito retrospectivas...
Em meio a ondas sonoras
E vibrações decodificadas
Pela surdez de um pensamento profundo
Quase real, quase alucinação
Feito retrospectivas...
Descarregam sensações
Na carona de um suspiro:
Apenas lembranças vivas
Materializando-se em lapsos hipnóticos
De eternidade
Emergem tão intrigantes
Feito retrospectivas...
De um fim de festa
Bem badalada
Feito retrospectivas...
De uma polifonia de vozes
Que ecoam ao despertar de uma fantasia
Ou de um pesadelo
Feito retrospectivas...
Em meio a ondas sonoras
E vibrações decodificadas
Pela surdez de um pensamento profundo
Quase real, quase alucinação
Feito retrospectivas...
Descarregam sensações
Na carona de um suspiro:
Apenas lembranças vivas
Materializando-se em lapsos hipnóticos
De eternidade
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Ser Original
Se é preciso trocar, emprestar, doar, consumir, vender o "tempo" ao..(já não importa) para sobreviver , não é de se estranhar que após complexas sessões de esgotamento físico-mental.. o destino seja mesmo o aconchego da mãe natureza. Verdadeiros tratamentos de purificação, beleza, rejuvenescimento, massagem, bem estar... ao ar livre.
Momentos maravihosos. Merecemos. Mas, apenas um detalhe: a natureza não é produto descartável. Não se resume ao seu prazer ou lazer. Hábitos consumistas egoistas reproduzem-se em ambientes paradisíacos. Intencionais ou não..repetem-se incessantemente.
A natureza ensina antes de tudo a ser... original. De forma mágica. Bem diante dos nossos "óculos". Ela é vida. Gera vidas. Ressuscita outras. Diante desses momentos de apreciação das "coisas" da natureza...não custa nada aprender com seus belos exemplos a "ser" mais original diante da mesmice da vida (des)organizada e cultivar atos de cumplicidade. De respeito.
Nesses instantes, observa os detalhes, variadas expressões de vida, segredos, cores, texturas, tamanhos, cheiros, formas (...) e perceberá a imensidão da beleza que existe no ato de contemplar profundo. No (f)ato de ser infinitamente original.
A beleza do ser em ser. "Extrair" dessa relação toda inspiração que puder... isso sim é permitido. Aprender com a natureza a ser original, além de outras lições sentidas na pele.
Momentos maravihosos. Merecemos. Mas, apenas um detalhe: a natureza não é produto descartável. Não se resume ao seu prazer ou lazer. Hábitos consumistas egoistas reproduzem-se em ambientes paradisíacos. Intencionais ou não..repetem-se incessantemente.
A natureza ensina antes de tudo a ser... original. De forma mágica. Bem diante dos nossos "óculos". Ela é vida. Gera vidas. Ressuscita outras. Diante desses momentos de apreciação das "coisas" da natureza...não custa nada aprender com seus belos exemplos a "ser" mais original diante da mesmice da vida (des)organizada e cultivar atos de cumplicidade. De respeito.
Nesses instantes, observa os detalhes, variadas expressões de vida, segredos, cores, texturas, tamanhos, cheiros, formas (...) e perceberá a imensidão da beleza que existe no ato de contemplar profundo. No (f)ato de ser infinitamente original.
A beleza do ser em ser. "Extrair" dessa relação toda inspiração que puder... isso sim é permitido. Aprender com a natureza a ser original, além de outras lições sentidas na pele.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Rotinas...
Rua calma. Pouco movimento. Tranquila.
Uma mulher segue seu caminho.
Num trecho, a rua fica deserta
A mulher caminha em linha reta
Tranquila. Calma em seus movimentos.
De repente, desperta dos seus concentrados devaneios
Acelera os passos. Muda a postura. O ritmo do pensar
Caminha desesperadamente. Quase a correr
Sem olhar para trás. Como se fugisse de um monstro
Arrisca a olhar com o canto do olho.
Mas não para. Nem desacelera.
Enxerga duas sombras. O coração ameaça a ser ouvido
Num ato de coragem, olha pra trás, pulsante
Um senhor atleta segue seu ritmo. Segue seus passos
E surge atrás dela. Consegue ultrapassá-la. Ufa. Que alivio.
Pensei que fosse minha hora...
Desabafa. Respira. Suspira.
E volta relaxada a mergulhar em seus devaneios.
Uma mulher segue seu caminho.
Num trecho, a rua fica deserta
A mulher caminha em linha reta
Tranquila. Calma em seus movimentos.
De repente, desperta dos seus concentrados devaneios
Acelera os passos. Muda a postura. O ritmo do pensar
Caminha desesperadamente. Quase a correr
Sem olhar para trás. Como se fugisse de um monstro
Arrisca a olhar com o canto do olho.
Mas não para. Nem desacelera.
Enxerga duas sombras. O coração ameaça a ser ouvido
Num ato de coragem, olha pra trás, pulsante
Um senhor atleta segue seu ritmo. Segue seus passos
E surge atrás dela. Consegue ultrapassá-la. Ufa. Que alivio.
Pensei que fosse minha hora...
Desabafa. Respira. Suspira.
E volta relaxada a mergulhar em seus devaneios.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
"Terra em Mar..te"
Teria
Mar
Teria
Ar
Teria
Lar
Teria
Artéria??
Teria
Terra
Ter Ria
Teria
Arte
Teria
Face
Terá
Guerra??
Terá
Morte
Teria
Sorte
Teria
Era
Terá
Fera??
Mar
Teria
Ia
Iria
Ter
Teoria
Terá
Lugar
Terá
Matéria??
Nada
Terá
Erro
Teria
Ri acho
Terá
Lá
Será??
Mar
Teria
Ar
Teria
Lar
Teria
Artéria??
Teria
Terra
Ter Ria
Teria
Arte
Teria
Face
Terá
Guerra??
Terá
Morte
Teria
Sorte
Teria
Era
Terá
Fera??
Mar
Teria
Ia
Iria
Ter
Teoria
Terá
Lugar
Terá
Matéria??
Nada
Terá
Erro
Teria
Ri acho
Terá
Lá
Será??
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Tempos...
Às vezes lento
Outras, veloz
Mas nunca para
Ou volta
Às vezes...paramos
Ou voltamos no tempo
Às vezes, um pouco mais de tempo
É tudo que precisamos
E pedimos que passe devagar
Fazemos planos ao longo dos dias
E com eles, anseios dissipam-se
Outras vezes, atropelamos seu desenrolar
Trocamos seus passos
Queremos que seja mesmo fugidio
Aceleramos ritmos e convenções
Ao encontro de momentos feito sorvetes
E transporta num instante ao mesmo tempo em que encanta...
Outras, veloz
Mas nunca para
Ou volta
Às vezes...paramos
Ou voltamos no tempo
Às vezes, um pouco mais de tempo
É tudo que precisamos
E pedimos que passe devagar
Fazemos planos ao longo dos dias
E com eles, anseios dissipam-se
Outras vezes, atropelamos seu desenrolar
Trocamos seus passos
Queremos que seja mesmo fugidio
Aceleramos ritmos e convenções
Ao encontro de momentos feito sorvetes
E transporta num instante ao mesmo tempo em que encanta...
domingo, 29 de agosto de 2010
Labirintar...
Tudo é mistério. As interrogações continuam depois de milênios e gerações.
Religião deveria ter a finalidade de "confortar". Nunca de aprisionar ou "alienar" visando fins lucrativos.
Por mais bonita que seja a ideologia..cada religião defende com "unhas e dentes" a sua "versão" de mundo, da vida..Assim como cientistas, teólogos, biólogos, filósofos, o homem do campo, estudantes.Com tamanha variedade de "interpretações" acerca da vida..ainda sinto um vazio enorme em tais explicações. Mas vamos com fé.
Quem sabe a prioridade não seja o "achar a verdade" e sim..o procurar? Só assim, guiado pela abençoada curiosidade humana, o ser terá impressão de segurança das coisas à sua volta, além de se distrair pelos caminhos "impostos".
Religião deveria ter a finalidade de "confortar". Nunca de aprisionar ou "alienar" visando fins lucrativos.
Por mais bonita que seja a ideologia..cada religião defende com "unhas e dentes" a sua "versão" de mundo, da vida..Assim como cientistas, teólogos, biólogos, filósofos, o homem do campo, estudantes.Com tamanha variedade de "interpretações" acerca da vida..ainda sinto um vazio enorme em tais explicações. Mas vamos com fé.
Quem sabe a prioridade não seja o "achar a verdade" e sim..o procurar? Só assim, guiado pela abençoada curiosidade humana, o ser terá impressão de segurança das coisas à sua volta, além de se distrair pelos caminhos "impostos".
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Um outro alguém (Texto enviado por amigos)
Minha mente voa não sei o que falar
Só tenho um sorriso vazio para mostrar
tranqüilidade transpareço
o mesmo é a solidão
Medo da vida eu tenho
E muita, muita desilusão.
Sou fraco às vezes patético
Sou ser humano a desabrochar
Quero tudo “E QUERO”
E não venha me questionar
Tenho medo da vida
Das coisas mudarem
De conhecer pessoas
Que possam me machucar
Quero me apaixonar não consigo
Apenas por ela tenho afeição
Quero viver é impossível
Quero dizer sim, e só ouço não
Tenho tudo na vida e nada a oferecer
Se ao menos tivesse ele meu mundo estaria inteiro
Mas só tenho a vida
E ele para me consolar
Mas não quero amante e nem amigo
Nem muito menos um ombro pra chorar
Quero alegria e felicidade
Um futuro bem melhor
Quero gritar os meus medos
Sair dessa prisão
Se eu der o primeiro passo
Logo vem a escuridão
No caminho a alegria é amante da solidão
Aisa Sacramento
***Texto enviado por VALÉRIA: uma amiga e tanto!
Só tenho um sorriso vazio para mostrar
tranqüilidade transpareço
o mesmo é a solidão
Medo da vida eu tenho
E muita, muita desilusão.
Sou fraco às vezes patético
Sou ser humano a desabrochar
Quero tudo “E QUERO”
E não venha me questionar
Tenho medo da vida
Das coisas mudarem
De conhecer pessoas
Que possam me machucar
Quero me apaixonar não consigo
Apenas por ela tenho afeição
Quero viver é impossível
Quero dizer sim, e só ouço não
Tenho tudo na vida e nada a oferecer
Se ao menos tivesse ele meu mundo estaria inteiro
Mas só tenho a vida
E ele para me consolar
Mas não quero amante e nem amigo
Nem muito menos um ombro pra chorar
Quero alegria e felicidade
Um futuro bem melhor
Quero gritar os meus medos
Sair dessa prisão
Se eu der o primeiro passo
Logo vem a escuridão
No caminho a alegria é amante da solidão
Aisa Sacramento
***Texto enviado por VALÉRIA: uma amiga e tanto!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Profundezas...
sábado, 17 de julho de 2010
RevelAÇÕES GenÉTICAS...
Paulinho, meu irmão do "meio", na época com seus 9 anos, perguntou ao nosso pai Wilson, uma certa noite lá em casa, sobre um estranho inseto. Quis saber o que era aquele "bicho" e se mordia. Painho respondeu a ele que era um grilo e não mordia. Atraía dinheiro.
Paulinho ficou pensativo e foi dormir. Na manhã seguinte, ao chegar do trabalho, meu pai levou um susto: Era tanto grilo pulando pela casa que ficou sem entender nada..vieram de onde?! Logo aparece Paulinho correndo na direção dele, gritando: PAI AGORA VAMOS FICAR RICOS!!!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Acordo "Flechado"...
"Descobriram" o Paraíso
Cobriram de cinzas
Acolheram a curiosidade
Trocaram intimidades
"Descobriram" os Índios
Cobriram de joías
Vestiram de pudor
Aprisionaram essências
Índios "descobertos"
Despidos de ganância...
Intenções selvagens
Encobertas em seda
Colheram riquezas
Esgotaram fontes
Feriram frutos
De sementes ainda hoje
Resistentes!
Cobriram de cinzas
Acolheram a curiosidade
Trocaram intimidades
"Descobriram" os Índios
Cobriram de joías
Vestiram de pudor
Aprisionaram essências
Índios "descobertos"
Despidos de ganância...
Intenções selvagens
Encobertas em seda
Colheram riquezas
Esgotaram fontes
Feriram frutos
De sementes ainda hoje
Resistentes!
sábado, 3 de abril de 2010
ReAções..
sexta-feira, 19 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
AnFÉteatro: Suor de Lágrimas..
O dia mal amanhece...
Homens, mulheres e crianças
Fiéis a promessas do paraíso
Levantam-se de suas camas
Ausentam-se de suas casas
E seguem o caminho
Em busca da "Fé"
O sol ainda desperta
E o auditório já lotado vira "templo"
Todos procuram o seu lugar
Nas inúmeras cadeiras do salão
Enfiados no templo
De costas pra luz do sol
Ouvem palavras, ensinamentos
Em forma de gritos e ecos
E performances teatrais
Que vêm de um "senhor"
Bem vestido, boa postura
Aquele humano profere palavras divinas
Deduz uma solução para todos
Fruto de mais uma interpretação...
E mesmo assim assegura
Diante de todos os mistérios universais
A salvação no aqui, a garantia no além
Talvez a reflexiva paz interior
Que impulsiona adiante ações grandiosas
Vá de encontro
Às sessões "purificadoras"
Nesse reino da adrenalina instintiva
Onde esgota até a última gota
Do suor, vício do corpo
Da lágrima, prisão da alma
Além das dores
Levam também um pouco mais nos bolsos e bolsas
E uma esperança talvez sábia...
Diante desse mundo tão alienado de "razão" e estupidez.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Reflexos de Oração..
Diferente das quais decoramos
É quando paramos
E ouvimos nosso silêncio
É aquela conversa sincera
Espontânea
Que vem por um motivo
Alguma razão
E revela muito sobre nós...
Esse tipo de oração
Que pouco estamos habituados
Serve como um espelho
Um refúgio
Fusão da alma
E do corpo
Santuário de energias
Canto consolador
Passa muito tempo
Até "sabermos" quem somos...
Fugindo de nós mesmos
Distante desse encontro
E quando acontece
É tão intenso
Que por uns instantes
Nos perdemos
Mas com o tempo
Sentimos, inebriados
Que o ar é vida
Que somos mistérios!
Foto: Ana Carla Lima
sábado, 26 de dezembro de 2009
Ser Saudade...
Sentir Saudade
É um ato de reflexão...
De reimprimir em si
Sensações tão reais
De sacudir aquela poeira
Já encrostada no íntimo
De atropelar nosso corpo
Inquietar o juízo
Ter saudade é sentir
Que sua hora chegou
Ficar cara a cara
Consigo mesmo
Passear no passado
Cavalgar em pensamentos
Ressuscitar um tempo
Tão estranho no presente
Libertar por uns instantes
Um ser já prisioneiro
Ter saudade é dar à luz
A novas emoções tão velhas
Saudade é um novo ser
Fruto dos prazeres
Tem força própria
Desafia a nossa paz
E é por toda vida
Pra toda vida..
Foto: Ana Carla Lima
É um ato de reflexão...
De reimprimir em si
Sensações tão reais
De sacudir aquela poeira
Já encrostada no íntimo
De atropelar nosso corpo
Inquietar o juízo
Ter saudade é sentir
Que sua hora chegou
Ficar cara a cara
Consigo mesmo
Passear no passado
Cavalgar em pensamentos
Ressuscitar um tempo
Tão estranho no presente
Libertar por uns instantes
Um ser já prisioneiro
Ter saudade é dar à luz
A novas emoções tão velhas
Saudade é um novo ser
Fruto dos prazeres
Tem força própria
Desafia a nossa paz
E é por toda vida
Pra toda vida..
Foto: Ana Carla Lima
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
"ContraTempo"...
Chega uma hora
Chegam duas
E enquanto não chegam
O corpo padece
E pensamentos vagueiam
Chega uma hora
Que o mundo para
E quando chega
Ponteiros batalham
Em vão...
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Pão e "Água"...
É numa mesa de bar
Que muita gente amacia o corpo
Folgam-se os "nós"
Máscaras caem do rosto
É numa mesa de bar
Rodeada de companheiros
Que o momento se congela
E se perde a noção do tempo
A mesa ao centro é um ímã
Une a todos num instante em comum
Pactos de amizade eternizados
Em juras de amor, desabafos, confissões sem fim
É nessa hora, nessa mesa
Que rotinas são quebradas
E o líquido que tá no copo
Alimenta o corpo e lava a alma
Para uns, sensação de Carnaval
Festa, fuga, euforia: Embriaguez das horas
Já outros, sina, realidade, ilusão...
Pão (e água) de mais um dia
Que muita gente amacia o corpo
Folgam-se os "nós"
Máscaras caem do rosto
É numa mesa de bar
Rodeada de companheiros
Que o momento se congela
E se perde a noção do tempo
A mesa ao centro é um ímã
Une a todos num instante em comum
Pactos de amizade eternizados
Em juras de amor, desabafos, confissões sem fim
É nessa hora, nessa mesa
Que rotinas são quebradas
E o líquido que tá no copo
Alimenta o corpo e lava a alma
Para uns, sensação de Carnaval
Festa, fuga, euforia: Embriaguez das horas
Já outros, sina, realidade, ilusão...
Pão (e água) de mais um dia
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
"Aliens" desse mundo...
A vantagem das pessoas "desligadas"
É que sempre estão ligadas em alguma outra coisa
Fogem à mesmice do cotidiano...
Os desligados têm um quê de "extraterrestres"
Passeiam por vários mundos
Estabelecem infinitas conexões
Criam suas próprias dimensões
Ao contrário do que parece
"Não estão pensando em nada"
Seu pensamento viaja anos-luz
Transmite ao corpo
Intensas sensações
De maneira transcendental
Enriquecem suas percepções
Criam novos atalhos...
Contrariando a lei da Física
Estão aqui e ali
Nesse mundo e em outros...
Enquanto muitos enxergam
O que é obrigado
Os "desligados" vão além
Muito além...
Tecem seus caminhos
E reinventam histórias e mundos
Bem melhores de se viver...
Foto: Ana Carla Lima
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